Você já ouviu falar do enduro equestre? Se a sua resposta for negativa não se assuste, o enduro equestre não é tão conhecido assim. O esporte é uma modalidade praticada em todo o mundo, que ainda conquista adeptos no Brasil.
Reconhecido como categoria esportiva para competições internacionais - FEI (Federação Eqüestre Internacional), o Enduro Equestre, no Brasil, conta com cerca de três mil praticantes.
Se você não conhece este esporte e ficou curioso para conhecer, fique neste post que vamos te contar tudo o que você precisa saber.
O que é o enduro equestre?
O enduro equestre é uma modalidade de esporte hípico, praticada por meio da interação entre o homem e o cavalo, regulamentada pela FEI - Fédération Equestre Internationale.
Em linhas gerais, este tipo de esporte é praticado em uma competição de percursos de longa duração, em meio a cenários de trilhas naturais, como bosques e estradas de terra.
Características do enduro equestre:
Exige alta resistência física do cavalo e cavaleiro
Os percursos possuem extensão que varia de 20 km a 160 km
Categorias do enduro equestre
O enduro equestre possui duas modalidades, são elas: enduro equestre com velocidade limitada e enduro equestre com velocidade livre.
Velocidade limitada
O enduro equestre com velocidade limitada caracteriza-se pela limitação da extensão do percurso. Logo, nesta modalidade, os percursos vão de 20 km a 60 km, que devem ser percorridos em uma velocidade média de 8km/h a 12km/h. Quando muito avançado, o percurso pode se estender até 160 km.
Velocidade livre
Já no enduro equestre com velocidade livre as distâncias variam de 40 km a 160 km, no entanto, a disputa é contra o relógio. Nesta modalidade exige-se algumas regras mais rígidas, como é o caso da liberação do cavalo para a disputa.
Na modalidade de velocidade livre o animal só é liberado no Vet-Check se sua frequência cardíaca atingir a estipulada para cada categoria.
Vet-Check obrigatório!
O vet-check é dividido em três fases, sendo elas: a de recuperação do cavalo, a dos testes veterinários e a de descanso.
É importante destacar que em ambas as modalidades, o cavalo deverá passar pelo Vet-check, exame veterinário obrigatório, e assim ter a garantia das condições para continuar na competição.
Como funciona a prova de enduro equestre?
As provas de enduro equestre variam de acordo com a categoria em que o cavaleiro irá competir. Mas, em regra, os competidores que optarem pela prova de velocidade livre terão que passar pela largada, determinado número de anéis (dependendo da distância), pelos vet-checks e pela chegada.
Geralmente as provas acontecem em trilhas, que podem ser bosques, parques, florestas, estradas de terra etc. Dessa forma, dada a largada, o competidor deverá decidir a velocidade em que andará e onde forçará mais o ritmo, estando sempre atento quanto às possíveis lesões no cavalo.
Ademais, as trilhas são separadas em anéis - que são algumas etapas que possuem uma distância entre 15km e 40km. São nesses anéis que há locais com água para os cavalos e pontos de apoio, e ao final de cada anel, há a obrigatoriedade do vet-check.
Conclusão
O Enduro Equestre é um esporte bastante dinâmico, mas que exige muito treinamento, tanto do competidor quanto do cavalo, isso porque é preciso resistência e aptidão esportiva para um bom resultado de prova.
Ademais, o Enduro Equestre permite uma interação com a natureza, além de estimular a vivência das pessoas com os animais como forma educativa e de respeito ao meio ambiente. É um esporte que pode ser praticado em família e incentiva relações familiares baseadas na confiança e segurança.
Portfólio de Pedro Stefani Marino
Pedro Stefani Marino é o primeiro competidor de enduro equestre a conquistar os dois mais importantes campeonatos nacionais, sendo eles: campeão nacional 160km com RG Komo e campeão nacional 120km com Al SaidaLarzac. Atualmente, Pedro Stefani Marino compõe a equipe do Haras Bom Viver localizado no Hotel Fazenda Dona Carolina.
Quer conhecer o esporte de perto? Faça uma visita ao Hotel Fazenda Dona Carolina e curta esta e muitas outras atrações.
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